Levantamento realizado pela organização internacional sem fins lucrativos Coil Connect mostra que o Centro Paula Souza (CPS) é a segunda instituição no mundo em quantidade de Projetos Colaborativos Internacionais (PCIs). Em 2023, foram desenvolvidos 109 PCIs, com a participação de 91 professores de Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs), 78 de instituições internacionais, 2.505 estudantes estrangeiros e 2.450 alunos de Fatecs. Foram 40 Fatecs e 34 instituições internacionais envolvidas.
Os projetos desenvolvidos por meio de intercâmbios virtuais são conhecidos como Collaborative Online International Learning (Coil), metodologia que congrega mais de 230 instituições de Ensino Superior ao redor do mundo. No CPS, o programa foi rebatizado como Projeto Colaborativo Internacional (PCI), ficando sob responsabilidade da Unidade do Ensino Superior de Graduação (Cesu).
“Essa forma de ensino engaja alunos e professores de países diferentes em torno de um projeto comum, com turmas que se encontram remotamente e desenvolvem um trabalho durante um período que pode durar de quatro a dez semanas”, explica o coordenador de PCI da Cesu, Osvaldo Succi Junior.
Com 161 trabalhos, a instituição que lidera o ranking de PCIs no mundo é a Corporación Universitaria Minuto de Dios (Uniminuto), cuja sede principal fica em Bogotá, na Colômbia.
Expansão
Em 2024, com o objetivo de ampliar o alcance dos PCIs, a equipe da Cesu pretende levar esses projetos a mais Fatecs interessadas. A expansão busca aumentar o número de participantes, além de diversificar as áreas de conhecimento e as oportunidades de aprendizado colaborativo internacional.
“Os próximos passos incluem aumento do apoio à divulgação de pesquisas envolvendo PCIs, oferta de capacitação externa a colaboradores internacionais e introdução de tecnologias como inteligência artificial e Big Data”, projeta Succi. “Essas iniciativas visam não apenas aprimorar a qualidade e o impacto dos PCIs, mas também manter o CPS na vanguarda da educação tecnológica global.”
Para valorizar ainda mais a participação dos envolvidos, está em andamento a introdução de um sistema de microcertificações. Essas insígnias digitais reconhecerão competências específicas adquiridas durante os projetos, complementando os certificados tradicionalmente ofertados. “Além de reconhecer o esforço e a dedicação, esse sistema vai agregar valor ao desenvolvimento profissional e acadêmico dos participantes”, conclui.
Mais de uma década de PCIs
Os intercâmbios virtuais tiveram início em 2013, com a parceria entre a Fatec Americana e a Suny Ulster, faculdade pública nova-iorquina. Desde então, mais de 550 PCIs envolveram cerca de 10,5 mil estudantes de 50 Fatecs, em parceria com jovens de outras 49 instituições de Ensino Superior de 17 países.
fonte: https://www.cps.sp.gov.br/cps-e-segundo-maior-do-mundo-em-projetos-colaborativos-internacionais/
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